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Em muitos momentos, na vida, nos encontramos desanimados. Ficamos deprimidos, perdemos a fé e a alegria. Somos tomados pelo desânimo e não olhamos para nada mais além de nossa barreira de amargura, que nós mesmos construímos.
Com isso, adoecemos nossa alma e nosso espírito, magoamos àqueles a quem amamos – até mesmo sem perceber – e nos afundamos cada vez mais no poço de nossas lamentações.
Sentimos-nos secos, esquecidos por Deus e pelo mundo. Perdemos o gosto pelas coisas e até mesmo a vontade de viver. Achamos-nos indignos de tudo e sofremos, sofremos, sofremos.
E o tempo todo questionamos a Deus: O que foi que eu fiz para merecer isso? Por que o Senhor permitiu que isso acontecesse comigo? Por que estou sendo castigado(a)? Por que me abandonaram, por que tenho que sofrer dessa maneira?
As perguntas são inúmeras e a dor só aumenta.
Mas acontece que Deus nunca castiga e nem abandona ninguém. Como pode um Pai amoroso castigar a um filho ou imputar-lhe sofrimento simplesmente por vontade, por prazer? Javé jamais faria uma coisa dessas.
Tudo o que sofremos, por mais doloroso que seja admitir ou saber, é resultado de nossas próprias ações. Sempre. O velho ditado “Aqui se faz, aqui se paga” é uma verdade incontestável. Nós plantamos, nós colhemos. Simples assim.
É muito, muito penoso atravessar esse deserto. Tanto que chegamos ao ponto de desistir de tudo. Mas, por vezes, é necessário que passemos por isso para forjarmos nosso caráter e aprendermos com nossos erros.
E não importa quão feridos, perdidos ou amargurados possamos estar... Sempre há uma esperança e uma porta que se abre em algum lugar.
Por mais longo e cruel que possa ser o inverno da vida, em algum momento ele passará e seremos resgatados pela primavera. Deus sempre estará à nossa espera, aguardando apenas um pedido de socorro e, depois, de confiança... Confiança de que Ele tomará conta de tudo.
Esperança. Tudo o que precisamos ter é esperança... Sempre.
Deus seja com todos vocês.
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